segunda-feira, 1 de junho de 2009




Eu vou te esquecer porque você não merece o meu amar
A covardia é o presente que une os fracos
Noite e dia eu pensava no que fazer pra te encontrar
E você fugia, corria e se escondia, sem querer me olhar





E quando me olhava, disfarçava e fingia não me enxergar
E eu com lágrimas gritava e queimava por dentro
Insistia e teimava, usava minha sedução com rebeldia
Pra te satisfazer





Nosso momento de prazer tá com prazo de validade vencido
No carro, na praia, no hotel, no avião, RJ ou SP
Cidade grande, asfalto, drinks e rock'n'roll amanhecido
No jogo sujo do eu comigo, crio uma desculpa só pra te ver





Então continue no seu mundinho de mentira e aparência
Onde a cama é fria e o computador é seu melhor amigo
Simonal em Ipanema sexta à noite perde fácil sua essência
E o beijo amargo antes de deitar já nem exite mais





Você não é obrigado, você não é forçado a viver tais
Condições vazias e nada emotivas, onde a rua, a farra
E a boemia parecem te agradar e completar muito aquém
Que a própria de casa, que deveria te alegrar mais
Do que ninguém.